Queixando-se de dores no tornozelo direito devido a vários entorses, entra em meu consultório, no ano de 2014, uma adolescente de 17 anos. Por consequência, dores nas costas e pescoços do lado esquerdo, dor na panturrilha direita e em dias frios a dor no tornozelo se intensificava.
História: “Desde os 15 anos estava sofrendo por conta de entorse crônico de tornozelo. Meu cirurgião ortopédico disse que “uma cirurgia simples” de ancoragem em tornozelo resolveria. Juntamente com meus pais decidi faze-la.
Por conta de dores nas costas e pernas busquei ajuda da Osteopatia e da Terapia manual, pedi para ser feito um trabalho de pré-operatório me meu tornozelo. Louvável decisão.
Antes do tratamento pré-operatório, o osteopata já disse logo de cara que o problema não eram os ligamentos do tornozelo.”
O que fez antes da Osteopatia: Muletas e meia tala, gelo e anti-inflamatórios. Sentia dores e formigamento se não colocasse o pé no chão.
Tratamento da Osteopatia: 4 sessões para não ter mais sintomas e mais 3 sessões para alta, isso no período de 02 de julho a 19 de setembro de 2014.
Resultado: Alta médica e descarte da cirurgia.
Relato da Paciente:
”Venho através desta relatar o procedimento com meu Fisioterapeuta.
Inicialmente procurei a Osteopatia por conta da cirurgia no meu tornozelo direito que estava agendada por conta de “ligamentos frouxos” após várias lesões no mesmo. De cara disse que não era o meu ligamento o problema, no início tive minhas dúvidas mas mesmo assim não desisti do tratamento que via como “alternativo”, mas com o passar do tempo os resultados iam aparecendo e sempre coincidiam com a explicação dada e também aos meus sentimentos (aqueles que eu não contava 100%).
Quando o tratamento do meu pé já estava praticamente completo, passei a apresentar problemas no sistema digestivo, procurei médicos especialistas e também continuei trabalhando com o Marco (muito através do estimulo pelo toque), fui diagnosticada com gastrite e uma bactéria, fiz um tratamento de 30 dias com praticamente um coquetel de tantos remédios que eu tomei. Durante o processo eu passei muito mal, sentia muita náusea, “estufamento” e mal estar (tontura principalmente) e o tratamento com o Marco me ajudou muito a me conscientizar o que estava “se passando” dentro de mim.
O estímulo dado (principalmente ao estomago) era uma ajuda imediata, saia da consulta já me sentindo melhor. O Marco também me mostrou um “déficit” de mobilidade que eu tinha no meu ovário, que antes nunca tinha sequer notado, e o estimulo do mesmo aliviava instantaneamente minhas dores no abdômen.
Aprendi com todo esse processo que as dores e “problemas” que aparecem no meu corpo é uma reação daquilo que se passa no interior.”
O tratamento:
Nos testes encontramos e tratamos: instabilidade da pinça tíbiofibular inferior direita, com dificuldade de reconhecer desníveis e manter-se em um pé só, anteriorização do talus direito, rotação posterior da pelve direita, uma disfunção de L3 à esquerda em sua extensão, diminuição ritmica na motilidade e mobilidade superior do rim esquerdo, diminuição da mobilidade do ligamento largo do útero à direita.
Na lição de casa proposta: fez exercícios de alongamento de posterior de coxa e perna, estabilização de pelve, fortalecimento de dorsiflexores, equilíbrio estático e dinâmico e a reorganização de rotina e de pequenos projetos futuros.
Obrigado querida A.F.B, pois aprendi e tenho aprendido muito com essa caminhada!
Dr.Marco Aurélio Reis é Fisioterapeuta formado pela PUC Campinas há 15 anos, especialista em Desportiva pela UNIMEP há 14 anos e trabalha com Terapia Manual e Osteopatia há 12 anos, com formação pelo IDOT.
Ao longo dos anos, mergulhado na filosofia osteopática, passou a entender seu papel de ajudador, onde o terapeuta apenas auxilia o corpo humano em sua cura. E mais, que apenas não poderia ser um auxiliar mecanicista, se o homem é muito mais que uma máquina. Assim, procura a cada dia seu equilíbrio mente-corpo, bem como de seus clientes.
Tags:osteopatia, tornozelo, tratamento
Publicado por Marco Aurélio Reis